terça-feira, 23 de junho de 2009

Seja responsavel



Quantas pessoas morrem todo dia por inrresponsavéis que bebem e tiram suas vidas.
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Não matem quem quer viver
Dirija com cuidado
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Álcool em moderação faz bem? Muitos especialistas duvidam
Estudos apontam efeito benéfico estão cheios de falhas metodológicas.
Pesquisadores temem expor pessoas a riscos em testes controlados.
Roni Caryn Rabin
Do 'New York Times'
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Até agora, trata-se de uma ladainha familiar: vários estudos sugerem que o álcool, se consumido com moderação, pode promover a saúde cardíaca e até mesmo prevenir a diabetes e a demência. São tantas evidências que alguns especialistas consideram o consumo moderado da bebida – cerca de uma dose por dia para mulheres, duas para os homens – um componente central de um estilo de vida saudável. Porém, e se tudo isso for um grande engano?

Para alguns cientistas, essa pergunta nunca vai embora. Nenhum estudo, afirmam os críticos, jamais provou uma relação causal entre o consumo moderado de álcool e a diminuição no risco de morte – somente que os dois elementos geralmente estão juntos. Pode ser que o consumo moderado de álcool seja apenas algo que as pessoas saudáveis tendem a fazer, não algo que as torna saudáveis.

"Quem bebe moderadamente tende a fazer tudo certo – eles se exercitam, não fumam, comem bem e bebem moderadamente", disse Kaye Middleton Fillmore, sociólogo aposentado da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que criticou a pesquisa. "É muito difícil desmembrar todos esses fatores, e este é o verdadeiro problema."

Alguns pesquisadores afirmam estarem assombrados pelos erros cometidos em estudos sobre terapia de reposição hormonal, que foi amplamente prescrita por anos com base em estudos observacionais similares àqueles sobre o álcool. Perguntas também foram levantadas em relação às relações financeiras que brotaram entre a indústria de bebidas alcoólicas e muitos centros acadêmicos, que aceitaram dinheiro da indústria para o pagamento de pesquisas, treinamento de estudantes e promoção das descobertas.

Nem um único estudo
"O fato é que não houve um estudo sequer realizado sobre o consumo de álcool e os resultados de mortalidade que seja um 'padrão de ouro' – o tipo de testes clínicos controlados e randômicos que seriam exigidos para aprovar um novo agente farmacêutico neste país", disse Dr. Tim Naimi, epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Até mesmos ávidos defensores do consumo moderado de bebida alcoólica suavizam suas recomendações com alertas sobre os perigos do álcool, que tem sido atrelado a câncer de mama e pode levar a acidentes, mesmo se consumido em pequenas quantidades, além de estar relacionado a doenças do fígado, câncer, problemas cardíacos e derrames, se consumido em grandes quantidades.

"É muito difícil formar uma mensagem única, pois uma coisa não serve para todos aqui, e a mensagem de saúde pública tem de ser bastante conservadora", disse Dr. Arthur L. Klatsky, cardiologista em Oakland, Califórnia, autor de um estudo significativo no começo da década de 1970 que descobriu que membros da Kaiser Permanente (a maior organização nos Estados Unidos para serviços de saúde abrangentes) que bebiam com moderação tinham menos probabilidade de serem hospitalizados devido a ataques cardíacos, em comparação aos abstêmios. Desde então, ele tem recebido bolsas de pesquisa financiadas por uma fundação da indústria de bebidas alcoólicas, apesar de observar que pelo menos um de seus estudos descobriu que o álcool aumenta o risco de hipertensão.

"Pessoas que não conseguem parar em uma ou duas doses por dia não deveriam beber. Aquelas com doenças no fígado também não devem beber", disse Klatsky. Por outro lado, "o homem de 50 ou 60 e poucos anos que tem um ataque cardíaco e decide se recuperar, abrindo mão de sua taça de vinho à noite – essa pessoa estaria melhor se fosse um consumidor moderado de álcool".

Cautela
Organizações de saúde têm expressado suas recomendações com cautela. A Associação Americana do Coração afirma que as pessoas não deveriam começar a beber para se proteger de doenças cardíacas. As diretrizes de dieta dos Estados Unidos, de 2005, afirmam que "o álcool pode ter efeitos benéficos quando consumido com moderação".

Essa associação foi feita pela primeira vez no começo do século 20. Em 1924, um biólogo da Johns Hopkins, Raymond Pearl, publicou um gráfico com uma curva em forma de "U", suas pontas em ambos os lados representando os maiores índices de morte de bebedores frequentes e abstêmios; no meio, estavam os bebedores moderados, com os menores índices. Dezenas de outros estudos observacionais replicaram essas descobertas, particularmente em relação a doenças cardíacas.

"Com exceção do fumo e do câncer de pulmão, essa é provavelmente a associação mais estabelecida no campo da nutrição", disse Eric Rimm, professor associado de epidemiologia e nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard. "Existem provavelmente pelo menos cem estudos até agora, e o número cresce a cada mês. Isso faz o tema ser único."

Acredita-se que o álcool reduza as doenças coronarianas, pois, conforme se descobriu, ele aumenta o colesterol "bom", HDL, e tem efeitos anticoagulantes. Outros benefícios também têm sido sugeridos. Um pequeno estudo na China descobriu que pacientes mais velhos com deficiência cognitiva que bebem com moderação não se deterioram tão rapidamente quanto abstêmios. Um relatório do Framingham Offspring Study descobriu que consumidores moderados de álcool tiveram maior densidade mineral do em seus ossos da bacia do que abstêmios. Pesquisadores relataram que consumidores moderados têm menos probabilidade, em relação aos abstêmios, de desenvolver diabetes. Aqueles indivíduos com diabetes tipo 2 que bebem levemente têm menos tendência a desenvolver doenças coronarianas.

Quem são os abstêmios?
No entanto, os estudos que comparam bebedores moderados com abstêmios têm sido criticados nos últimos anos. Os críticos questionam: Quem são esses abstêmios? Por que eles evitam o álcool? Existe algo que os deixa mais suscetíveis a doenças cardíacas?

Alguns pesquisadores suspeitam que o grupo de abstêmios pode incluir "ex-bebedores doentes", ou seja, pessoas que pararam de beber por causa de alguma doença cardíaca. As pessoas também tendem a reduzir o consumo de bebida à medida que envelhecem, o que faria do abstêmio padrão uma pessoa de mais idade – e presumivelmente mais suscetível a doenças – em relação à pessoa que bebe com moderação.

Em 2006, pouco depois que Fillmore e colegas publicaram uma análise crítica afirmando que grande parte dos estudos sobre o álcool revisados por eles tinha falhas, Dr. R. Curtis Ellison, médico da Universidade de Boston, defensor dos benefícios do álcool, fez uma conferência sobre o tema. Um resumo da conferência, publicado um ano depois, dizia que os cientistas haviam chegado a um "consenso" de que o consumo moderado de álcool "mostrou ter efeitos predominantemente benéficos à saúde".

O encontro, como grande parte do trabalho de Ellison, foi parcialmente financiado por bolsas concedidas pela indústria. O resumo foi escrito por ele e Marjana Martinic, vice-presidente sênior do Centro Internacional para Políticas do Álcool, um grupo sem fins lucrativos apoiado pela indústria. O centro pagou por dez mil cópias do resumo, incluídos em páginas avulsas gratuitas em duas publicações médicas, "The American Journal of Medicine" e "The American Journal of Cardiology".

Independência?
Em entrevista, Ellison afirmou que sua relação com a indústria não influencia seu trabalho, acrescentando que "ninguém olharia nossas críticas se não apresentássemos uma visão equilibrada". Fillmore e os co-autores de sua análise postaram um comentário online afirmando que o resumo embelezou algumas das divisões profundas que polarizaram o debate na conferência. "Também questionamos as conclusões de Ellison e Martinic de que o consumo mais frequente de bebida alcoólica é o maior indicador de benefícios à saúde", escreveram eles.

Fillmore recebeu apoio da Fundação de Educação e Reabilitação do Álcool da Austrália, um grupo sem fins lucrativos que trabalha para prevenir o abuso de álcool e outras substâncias. Ellison disse que a análise de Fillmore ignorou novos estudos que corrigiam os erros metodológicos de trabalhos anteriores. "Ela acabou dispensando o essencial", disse ele.

Enquanto isso, duas questões centrais permanecem sem solução: se abstêmios e consumidores moderados de álcool são fundamentalmente diferentes e, se forem, se são essas diferenças que fazem com que eles vivam mais, em vez de seu consumo alcoólico.

Naimi, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, que elaborou um estudo observando as características de consumidores moderados de álcool e abstêmios, afirma que os dois grupos são tão diferentes que simplesmente não podem ser comparados. Pessoas que bebem com moderação são mais saudáveis, mais ricas e mais instruídas, inclusive recebem melhor assistência médica, apesar de terem mais probabilidade de fumar. Eles têm até mais tendência a ter todos os dentes da boca, um sinal de bem-estar.

"Pessoas que bebem moderadamente tendem a ser socialmente avantajadas de formas que não têm nada a ver com seu consumo de álcool", disse Naimi. "Esses dois grupos são como bananas e maçãs". Simplesmente aconselhar as pessoas que não bebem a beber não vai mudar isso, disse ele.

Teste controlado
Alguns cientistas afirmam que chegou a hora de realizar um grande teste clínico controlado e randômico, a longo prazo, como aqueles para as novas drogas. Uma abordagem pode ser recrutar um grande grupo de abstêmios que seriam randomicamente orientados a tomar uma dose diária de álcool ou se abster, e então eles seriam acompanhados por vários anos. Outra abordagem seria recrutar pessoas com risco de desenvolver doenças coronarianas.

Entretanto, até os especialistas que acreditam nos benefícios à saúde de álcool afirmam que essa é uma ideia pouco plausível. Grandes testes randômicos são caros, e eles podem não ter credibilidade, a não ser que sejam financiados pelo governo, que provavelmente não assumiria essa tarefa controversa. Existem problemas práticos e éticos em dar álcool a abstêmios sem deixá-los conscientes disso e sem contribuir para acidentes.

Ainda assim, alguns pequenos testes clínicos já estão a caminho, a fim de verificar se diabéticos podem reduzir seu risco de doenças cardíacas ao consumir álcool. Em Boston, pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center estão recrutando voluntários com 55 anos ou mais com risco de doenças cardíacas e orientando-os randomicamente a beber limonada pura ou limonada com um pouco de álcool de cereal, enquanto cientistas monitoram seus níveis de colesterol e examinam suas artérias.

Em Israel, pesquisadores deram a indivíduos com diabetes tipo 2 vinho ou cerveja sem álcool. Eles descobriram que os que beberam vinho tiveram quedas significativas no nível de açúcar no sangue, apesar de somente após o jejum. Os cientistas israelenses estão agora trabalhando com uma equipe internacional para iniciar um amplo teste, com dois anos de duração.

"A última coisa que queremos, como pesquisadores e médicos, é expor pessoas a algo que possa prejudicá-las. É esse medo que nos impediu de fazer os testes", disse Dr. Sei Lee, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que recentemente propôs uma ampla pesquisa sobre álcool e saúde. "Porém, essa é uma questão realmente importante", ele continuou. "Porque aqui temos uma substância prontamente disponível e amplamente consumida que pode, na verdade, ter um significativo benefício à saúde – mas não sabemos o suficiente para fazer recomendações."
Avó suspeita de agredir netos no interior pode pegar 30 anos de prisão
Dona de casa de cerca de 60 anos foi detida no sábado (18).
Crime ocorreu em Porto Ferreira; crianças foram internadas.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo
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A dona de casa suspeita de agredir seus netos com uma chave inglesa no sábado (18), em Porto Ferreira, a 228 km de São Paulo, poderá pegar até 30 anos de prisão, caso seja levada a julgamento e condenada pelo crime.

Veja o site do Bom Dia São Paulo

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita, que tem cerca de 60 anos, foi presa e indiciada por dupla tentativa de homicídio qualificado.

Um menino de 4 anos e uma garota de 2 anos foram levados pelo avô ao hospital. As crianças tiveram traumatismo craniano e fraturas nos dedos das mãos. Elas estão internadas, mas não correm risco de morte.

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Avó é presa suspeita de agredir netos com chave inglesa no interior de SP
Segundo a polícia, o marido da suspeita encontrou o neto nu e com a cabeça ensanguentada. A avó estaria ao lado da cama dizendo que iria se matar. Segundo o marido da suspeita, ela está com problemas psicológicos e toma remédios controlados. A mulher foi levada para a cadeia de Ribeirão Bonito, a 262 km de SP.

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Criança de 9 meses morre com sinais de agressão em Guarulhos
Segundo a polícia, menina chegou sem vida a hospital no domingo.
Mãe disse que duas mulheres agrediram sua filha; elas negam.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo
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Uma criança de 9 meses morreu no domingo (21) em Guarulhos, na Grande São Paulo, com sinais de agressões. De acordo com a polícia, ela já chegou morta ao Hospital Jaridm Paraíso.

Veja o site do Bom Dia São Paulo

A criança apresentava um hematoma na cabeça, queimaduras pelo corpo, uma costela quebrada e sinais de violência sexual. A mãe de menina, de 20 anos, disse que a filha foi agredida durante a semana por duas mulheres que costumavam cuidar dela.

As mulheres negam a agressão. A criança morava em um quarto alugado em uma casa com a mãe, uma irmã, o namorado da mãe e um filho dele.

O delegado responsável pelo caso passou o domingo e a madrugada de segunda-feira (22) ouvindo as pessoas envolvidas no caso. Ele disse que só vai se pronunciar depois que sair o resultado da autópsia feita no corpo da menina – o que deve ocorrer ainda nesta segunda.

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campanha


Campanha ensina forma correta de colocar bebês para dormir
Risco de morte súbita é reduzido em 70% na posição de barriga para cima.
Dado desmente crença de que bebê pode aspirar próprio vômito.
Do G1, em São Paulo
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Campanha incentiva mães a colocarem bebês para dormir de barriga para cima (Foto: Divulgação)
Uma campanha lançada na segunda-feira (22) pela Pastoral da Criança orienta mães de todo o país sobre a posição correta para o sono dos bebês. Um estudo do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostra que colocar o bebê para dormir de barriga para cima reduz em até 70% o risco de morte súbita.

O dado desmente a crença de que ao dormir de barriga para cima o bebê pode aspirar o próprio vômito e se afogar. Segundo o pesquisador Cesar Victora, coordenador do Comitê de Mortalidade infantil de Pelotas (RS), se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma “silenciosa”.

Victora ressalta ainda que, ao deitar de lado ou com a barriga para baixo, o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira. Apesar de comprovada, a medida ainda é adotada por poucas mães. Dados da Secretaria de Saúde de Pelotas mostram que apenas 21% dos bebês com menos de 3 meses dormem de barriga para cima, o que, segundo a Pastoral da Criança, é uma tendência nacional.


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Os riscos de dormir de barriga para baixo são semelhantes a dormir de lado. Essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo. A campanha conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria, Ministério da Saúde, Unicef e Criança Esperança.

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covardia

Mãe de menina de 4 anos morta diz que viu filho ser agredido pela tia
Maristela foi encontrada pela polícia nesta segunda (22).
Delegado disse que depoimento de menino de 12 anos é fundamental.
Alba Valéria Mendonça
Do G1, no Rio
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A mãe da menina de 4 anos que morreu na semana passada, Maristela dos Santos, disse em depoimento na 36ª DP (Santa Cruz), que sua irmã Geovanna dos Santos costumava agredir seu filho mais velho de 12 anos. Ela contou também que foi expulsa pela irmã da casa onde morava com os filhos e impedida de visitar as crianças.

Geovanna e sua filha Lílian, de 21 anos, são as principais suspeitas da morte da menina Sophie Zanger. Junto com o irmão de 12 anos, Sophie estava sob a tutela provisória da tia desde que Maristela desapareceu, em março deste ano.

A criança morreu com traumatismo craniano depois de ficar internada cinco dias em coma no Hospital Adão Pereira Nunes em Saracuruna, na Baixada Fluminense.

O delegado Aguinaldo Ribeiro da Silva disse que o depoimento do menino, que também é austríaco, será fundamental para esclarecer o caso. Ele quer saber se a prima deles, Lílian, também participava das agressões, e há quanto tempo elas ocorriam.

“ Dependendo dos resultados dos laudos, poderei indiciar a tia e a sobrinha por homicídio. Agora temos que ouvir o pai das crianças e o irmão de Sophie para saber o que realmente aconteceu. Maristela contou que ela e o filho chegaram a ser agredidos algumas vezes pelo ex-marido, o empresário austríaco Sasha Zanger e que ele também quis abusar sexualmente do menino” disse o delegado.

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Ao chegar a delegacia, por volta das 17h30, Sasha Zanger refutou as acusações da ex mulher lembrando que ela é uma pessoa doente. Ele contou que, depois da separação, há dois anos, instalou Maristela e as crianças num apartamento de 100 metros quadrados na Áustria e que pagava pensão mensal de 1440 euros.

“Ela sequestrou meus filhos, não posso entender porque minha ex mulher está falando sobre agressões e abuso sexual. Isso nunca aconteceu. Tanto que tenho a guarda exclusiva das crianças. Ela é doente, é verdade, mas também é culpada pela morte da minha filha”, afirmou Sasha.
Delegado aguarda laudo

O delegado Aguinaldo Ribeiro da Silva, da 36ª DP (Santa Cruz), aguarda o laudo cadavérico da menina e o boletim do Hospital Adão Pereira Nunes, onde ela estava internada, para saber se vai mudar a linha de investigação do inquérito, de maus tratos para homicídio. A tia da vítima, Giovanna dos Santos, é a principal suspeita.

Sophie e o irmão nasceram na Áustria, onde Maristela vivia com o marido, o empresário austríaco Sasha Zanger. Ela se separou dele em janeiro de 2008, e fugiu com os filhos para o Brasil.

No dia em que Sophie foi internada, a tia teria dito que a menina tinha sofrido traumatismo craniano ao cair e bater a cabeça durante o banho. Mas profissionais do hospital observaram hematomas e outras marcas de maus tratos na criança.
'A verdade vai aparecer'

O cunhado de Maristela, o guarda municipal Sizenando Viana, compareceu à 36ª DP nesta tarde. Na ocasião, ele disse que a verdade aparecerá nos depoimentos. Ele negou que sua mulher, Giovana maltratasse as crianças.

“As crianças eram bem cuidadas. Ela (Sophie) caiu no banho e bateu a cabeça. A verdade vai aparecer. Não tenho mais nada a falar", disse.

O cônsul da Áustria, Peter Wass, que veio até a 36ª DP para acompanhar o depoimento do empresário austríaco Sasha Zanger. Em entrevista ao G1, Sasha criticou a demora no processo brasileiro que devolve a guarda das crianças ao pai.

“Fico surpreso de como um cidadão austríaco não consegue a guarda de filhos austríacos, depois que a mãe ficou desaparecida por três meses. Na Áustria não existe dupla cidadania. Não posso me posicionar a respeito do caso, mas reconheço que este processo está muito demorado”, disse o cônsul, que há um ano e meio tenta ajudar Sasha a reaver os filhos.

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Telefônica vai suspender venda de Speedy à meia-noite e recorrer de decisão
Anatel suspendeu comercialização do serviço por reclamações de usuários.
Empresa pode ser multada em R$ 1 mil para cada novo acesso.
Do G1, no Rio
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A Telefônica vai suspender temporariamente a comercialização do serviço de banda larga Speedy a partir da meia-noite desta segunda-feira (22/06), de acordo com nota divulgada pela companhia.

Ainda segundo o comunicado, a Telefônica recebeu notificação da Anatel contendo o teor integral do despacho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por volta das 18 horas desta segunda.

A assessoria de imprensa da Telefônica informou ao G1 que a empresa vai “recorrer, administrativamente, diretamente na Anatel, com efeito suspensivo, para entender melhor a decisão e implantá-la da melhor maneira possível”.

Confira a nota divulgada pela Telefônica nesta segunda (22):

A Telefônica tomou conhecimento, nesta segunda-feira (22/06), por meio de publicação no Diário Oficial da União, de despacho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinando, entre outras medidas, a suspensão temporária da comercialização do serviço Speedy.

Ao longo do dia, a empresa buscou obter, junto à Anatel, acesso aos termos do processo em trâmite na Agência, contendo o informe e a fundamentação do ato e mais informações sobre a natureza e extensão das medidas. Por volta das 18 horas, a Telefônica recebeu notificação da Anatel contendo o teor integral do despacho, sem, no entanto, ter tido acesso aos demais documentos.

Em atendimento às determinações da Anatel, a Telefônica informa que está tomando as medidas necessárias para suspender temporariamente a comercialização do serviço, por meio de sua central de atendimento, a partir da 0h desta terça-feira (23/06). A empresa também está tomando medidas para suspender a comercialização do serviço, no menor prazo possível, por meio de outros canais de vendas.

A empresa esclarece que a decisão da Anatel não impacta nem interrompe os serviços prestados aos atuais usuários do Serviço Speedy.

A Telefônica reafirma, desta forma, seu permanente respeito às instituições e à legislação brasileiras e à regulamentação do setor de telecomunicações.

O Procon-SP informa que a Telefônica é campeã de reclamações registradas pelos consumidores, sendo que, atualmente, o Speedy "desponta como um dos principais questionamentos". Por isso, o órgão de defesa do consumidor oferece a partir desta terça-feira um espaço em seu site oficial para que os consumidores que tiveram, ou ainda têm, problemas com o serviço denunciem e qualifiquem as dificuldades enfrentadas.

Ainda de acordo com o Procon-SP, os consumidores que quiserem poderão comparecer pessoalmente nos postos do Poupatempo, ou enviar suas solicitações por carta (Caixa Postal 3050, CEP: 01061-970/SP) ou pelo fax (011) 3824-0717, de 2ª a 6ª, das 10h às 16h.

Indisponibilidade

Em sua determinação, a Anatel fixa multa de R$ 15 milhões à Telefônica, além dos R$ 1 mil para cada novo acesso comercializado, caso a empresa não apresente em 30 dias um plano para garantir a disponibilidade de serviço e não informe aos interessados sobre a suspensão da venda do serviço.

Segundo a agência, a empresa deve dizer aos possíveis futuros clientes que, "em razão da instabilidade da rede de suporte ao serviço Speedy, a Anatel determinou a suspensão, temporariamente, da sua comercialização". Nos testes realizados pelo G1, apenas a primeira atendente informou sobre essa suspensão, sem mencionar o motivo ou a Anatel.

Na decisão divulgada no “Diário Oficial da União”, a Anatel afirma que a interrupção da venda do serviço vai “desde a data de notificação da decisão até que a empresa declare que foram implementadas medidas que assegurem a efetiva regularização do serviço e que a Anatel a comprove”.

Reclamações

As determinações da Anatel foram motivadas pelas reclamações de clientes do Speedy, que recentemente enfrentaram instabilidade. Em setembro do ano passado, um “apagão” no serviço afetou usuários domésticos, além da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o Detran, a Receita Federal e delegacias de São Paulo.

As reclamações, afirma a Anatel, motivaram a abertura de procedimentos para apuração de descumprimento de obrigações, considerando as consequências das diversas interrupções. A agência lembra que deve ser comunicada sobre os motivos das falhas e as ações para normalização do serviço, caso o problema dure mais de três dias consecutivos e atinja mais de 10% dos assinantes. Além disso, afirma ainda que o assinante tem direito de resposta “pronta e eficiente” as suas reclamações pela prestadora de serviço.

Durante as falhas da empresa, os usuários se manifestaram contra a Telefônica principalmente no Twitter. No dia 8 de abril, por exemplo, algumas das mensagens postadas no serviço de microblog foram: “2 dias sem internet em casa. O Speedy só pode estar de brincadeira. E ainda falam q é problema na area .... o revolta!!!”, “eu sou um dos usuários q estão com problema no Speedy desde segunda” e “posso processar a telefonica pela queda nas minhas visitas por causa do #Speedy #fail ?”.

Segundo a agência de notícias Reuters, a Telefônica tem cerca de 2 milhões de clientes do serviço Speedy.

Ainda segundo a Reuters, a Telefônica, que anunciou investimentos de R$ 2,4 bilhões no Brasil em 2009, foi alvo de abertura de ação civil pública pela Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público de São Paulo que pede multa à empresa de R$ 1 bilhão por danos materiais e morais causados nos últimos cinco anos pela "má qualidade dos serviços prestados e violação dos direitos dos usuários".

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Jornal diz que foi localizado ‘sinal fraco’ que pode ser da caixa-preta do Airbus
Avião do voo 447 da Air France desapareceu em 31 de maio.
Nenhum dos 228 ocupantes da aeronave sobreviveu.
Do G1, com agências internacionais *
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A edição digital do jornal “Le Monde” informa que barcos da Marinha Francesa teriam localizado nesta segunda-feira (22) “sinais fracos” que podem ser das caixas-pretas que equipavam o Airbus A330 do voo 447 da Air France, entre Rio e Paris, e que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio, matando seus 228 ocupantes.

Cobertura completa: voo 447
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O jornal, porém, não revelou a fonte de sua informação. A Air France não confirma o relatório da imprensa francesa, enquanto os militares não se manifestaram sobre o assunto.

Um porta-voz do Escritório de Investigação e Análise da França (BEA) afirmou à agência AFP que os equipamentos, que guardam dados cruciais para explicar o acidente, ainda não foram “localizados” com precisão. O BEA informou que não é a primeira vez que os pesquisadores detectam ruídos submarinos, e que todos eles são investigados.
'Nautile'

De acordo com o jornal, o minisubmarino articulado “Nautile”, com sonar de última geração e que pode operar com três tripulantes, já até teria mergulhado com a missão de encontrar o equipamento que pode ajudar a esclarecer as circunstâncias do acidente. A busca é dificultada pelas condições do mar na região, de profundidade média de 5 mil metros.

O Nautile é o mesmo minisubmarino que localizou os destroços do Titanic, na década de 1980. Com braços mecânicos, pode operar a seis mil metros de profundidade.

A França alugou dois rebocadores holandeses, que levam equipamentos de escuta submarina ultrassensíveis emprestados pelos Estados Unidos. Durante as buscas, navegam a cerca de 5 km/h.

Também está à procura das caixas-pretas o submarino nuclear francês “Émeraude”, dotado com escutas só que não tão avançadas.
Caixas-pretas

As caixas-pretas emitem um impulso eletrônico a cada segundo, durante 30 dias. O sinal pode ser ouvido por até 2 km de distância. Elas gravam dados do voo, como altitude e velocidade, e também as comunicações feitas no cockpit da aeronave.

Os dados são gravados em múltiplas cópias em chips, guardados em um cilindro de aço ou titânio. Para minimizar o impacto, eles são protegidos por borracha de silicone, e isolantes térmicos e contra água. Os minitransmissores de sinais das caixas-pretas ainda têm autonomia para pouco mais de uma semana.

* Com informações das agências de notícias Efe e France Presse

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