sexta-feira, 12 de junho de 2009

noticias voo 447

Familiares não terão acesso aos corpos, diz polícia

Destroços do Airbus

Os Comandos da Marinha e da Aeronáutica mostram partes do avião e anunciam ter avistado mais destroços


Perícia inicial

Exame preliminar nos corpos de 16 vítimas reforçaria a hipótese de que ao menos parte do Airbus se desintegrou


Possibilidade de encontrar todos os corpos é remota, diz brigadeiro
11/06 - 11:21, atualizada às 14:24 11/06 - Socorro Macedo, especial para o Último Segundo
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RECIFE - O brigadeiro Ramon Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira, disse na manhã desta quinta-feira que a possibilidade de encontrar todos os corpos das vítimas do voo 447 é "extremamente remota".
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"Todas as informações são repassadas para os familiares antes da imprensa. É muito difícil que aconteça [todos os corpos encontrados] e já foi passado para os familiares que nem todos vão receber os corpos dos seus familiares", completou.De acordo com o brigadeiro Ramon Cardoso, mais corpos foram avistados no mar hoje pelas equipes francesas, mas ainda não há informações sobre números, que só serão divulgados quando os corpos estiverem em navios brasileiros.Cardoso disse que alguns familiares pediram para ir até Recife, mas não se sabe ainda se eles querem acompanhar as buscas ou a identificação dos corpos. O brigadeiro disse que foi solicitado a essas pessoas a confirmação de seus pedidos, para que eles sejam encaminhados às autoridades certas. Caso o familiar queira acompanhar as buscas, será encaminhado para a Marinha ou a Aeronáutica. Se o seu desejo for acompanhar as identificações, deve se dirigir para o IML ou para a polícia.O brigadeiro também disse que os oficiais "não vão colocar familiares em avião para acompanhar as buscas. "É uma missão cansativa e não podemos fazer que equipes se distraiam com pessoas a bordo, nem familiares e nem a imprensa", disse.
Mau tempoSegundo o brigadeiro, o mau tempo na região onde estão sendo feitas as buscas pelo airbus da Air France deve comprometer os trabalhos nesta quinta-feira.
"Independentemente das limitações meteorológicas, as buscas serão realizadas em áreas que ofereçam condições de voo visual a baixa altura. As condições do mar são favoráveis, com ondas de até um metro de altura. A corrente marítima mudou do sentido Norte para Oeste, com velocidade de cerca de 1,1 quilômetro por hora", informou uma nota dos comandos da Marinha e da Aeronáutica.
As correntes marítimas mudaram para o oeste. Segundo Cardoso, essa mudança não prejudica a realidade que se tem hoje por conta das distâncias, já que as correntes estão trazendo os destroços para a área de atuação.O brigadeiro disse que os trabalhos de buscas têm previsão inicial de seguirem até o dia 19, mas podem ser estendidos se houver a possibilidade de achar corpos depois disso. "Até o dia 17, se houver necessidade, haverá um outro posicionamento logístico sobre a continuação das buscas", disse o brigadeiro.
De acordo com a nota, a fragata Bosísio chegou ao local próximo a Fernando de Noronha e os helicópteros H-60 Blackhawk e H-34 Super Puma, da Força Aérea Brasileira, iniciaram às 5h50 o transporte dos 25 corpos do navio para o arquipélago.Um marinheiro francês estava na fragata Ventuse e teve o sintoma de uma doença não identificada. Durante a troca do efetivo feita nesta manhã, ele foi retirado do navio e foi para a fragata Bosísio, de onde foi levado para Fernando de Noronha. Ele deve ir para Natal, onde vai receber atendimento médico.Nesta manhã, 12 corpos resgatados chegaram a Fernando de Noronha para os trabalhos de pré-identificação.
Destroços
Os primeiros destroços do airbus já estão em Natal, na fragata Grajaú, que atracou nesta quinta-feira e devem ir para Recife com 37 peças. Para transportá-los, será utilizado um avião C 130, que pode carregar até 400 toneladas.
A corveta Jaceguai, do Rio de Janeiro, atracou no Recife e foi para a área de buscas para substituir a fragata Constituição e retorna para a capital pernambucana no dia 14.

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